Quando for grande...

Desde que vi o filme Six Days Seven Nights (1998) com o Harrison Ford que percebi aquilo que queria mesmo que fosse a minha vida. Para mim ter um pequeno avião para fazer de taxi aéreo entre ilhas paradisíacas deve ser o supra-sumo da alegria no trabalho. As viagens normalmente são calmas e não demasiado longas e se o avião tiver piloto automático pode-se conversar com os passageiros ou ler um livro. E quer o lugar de partida quer o de destino são sempre fabulosos e quentinhos, com praia e lindas paisagens. Uma vez por mês tira-se umas férias e vai-se para uma estância de ski, fazer snowboard até cair para o lado. E quando se volta também não é só trabalhar, trabalhar, trabalhar. Os vôos não são contínuos, pode-se descansar entre clientes e utilizar o que os hotéis têm para oferecer. De graça ou a preços de amigo, porque é claro que existem acordos com os hotéis para o transporte dos seus clientes. Depois há a manutenção do avião, que também é bom para desenjoar de tanta praia.

A minha mulher também gosta deste projecto de vida. Ela teria um bar na praia e os meus chinelos para quando eu regressasse de uma estafante estadia noutra ilha :-)

Ai ai, acho que me habituava num instante a esse estilo de vida. Agora só me falta tirar o brevet comercial, juntar dinheiro suficiente para comprar um hidroavião em segunda mão, escolher o oceano e o arquipélago, comprar os bilhetes de ida, partir e convencer os hotéis de que prestarei um bom serviço por um preço que deixe toda a gente feliz....