sábado, 8 de março de 2014

A Prescrição volta a atacar

Jardim Gonçalves viu reduzidas a metade as coimas a que tinha sido condenado pelo Banco de Portugal (BdP) e anulada a proibição de ter actividade profissional na banca por 9 anos. Mais uma vez, através do mecanismo da prescrição, um caso de crime económico fica por julgar em Portugal. Num caso em que existe um milhão de euros em coimas em jogo, quando há prescrição não há consequências para ninguém? Quem é que estava a dormir? Ou será que é o mecanismo que está errado? Uma coisa é certa, Jardim Gonçalves sacode o problema dos ombros, pode voltar às falcatruas e ainda pode fazer de vítima por não lhe ter sido dada a oportunidade de provar a sua inocência. A prescrição é o Euromilhões dos corruptos.

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