sábado, 26 de março de 2011

Rima, mas também dói

Dizia a minha mulher para o meu filho mais velho - "Se não paras com esse barulhão levas um estaladão". Ao que ele responde: "Olha! E até rima!"

domingo, 20 de março de 2011

Os putos não se deixam enganar


Passavam imagens do Portas a falar no XXIV Congresso do CDS que exibia os seus dotes de oratória, quando reparei no meu filho de dois anos e meio. Olhava para a televisão com o sobrolho franzido, visivelmente desconfiado. O diálogo que se seguiu foi curto mas esclarecedor:
- "Filho, este senhor é bom ou é mau?"
- "Mau!"

E pronto, heis como através de um olhar puro e livre de influências podemos conhecer o íntimo dos nossos políticos. Estou a pensar consultá-lo antes das legislativas. Estou desconfiado que seguindo este processo vou ser obrigado a votar em branco.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sai o KDE, entra o XFCE

O meu portátil já tem mais de 4 anos e começa a dar mostras de algum cansaço. Há pouco mais de um ano tinha descartado o Windows XP como ferramenta de trabalho uma vez que se estava a mostrar demasiado pesado. O computador arrastava-se e a ventoinha estava sempre a ligar. Por vezes chegava a desejar temer que o portátil levantasse voo e fugisse pela janela. A verdade é que o Windows XP não é o único culpado da falta de desempenho. O meu portátil é um Dell Latitude D531, comprado em tempos de vacas magras. Foi uma pechincha e eu recebi aquilo que foi pago. A placa gráfica é uma desgraça, o que é evidente sempre que tento ver um filme no YouTube que seja um pouco mais longo. O resultado é invariavelmente o disparar da ventoinha e ao fim de alguns minutos o filme começa a ser mostrado imagem a imagem. Deveras enervante. A compatibilidade da placa de WiFi não é propriamente famosa, o que se tornou claro quando tentei instalar o Kubuntu em dual boot. Primeiro que conseguisse ter rede sem fios foi o cabo dos trabalhos.

Como medida profiláctica (no que diz respeito à minha sanidade mental) acabei por adoptar o Kubuntu como sistema operativo primário. É claro que continuo a precisar do Windows XP para algumas tarefas. Para isso tenho-o instalado como sistema operativo secundário em arranque autónomo e ainda como máquina virtual dentro do Kubuntu. Escolhi o Kubuntu e não o Ubuntu porque gosto do KDE mas do Gnome nem por isso. E durante pouco mais de um ano utilizei esta configuração com algum alívio. Mais recentemente as coisas começaram a piorar em termos de desempenho e consegui um aumento da RAM para 4 GB. Melhorou mas não resolveu a coisa.

O passo que acabei por tomar, em desespero de causa enquanto não me substituem o portátil, foi instalar o XFCE, um gestor do ambiente de trabalho alternativo ao KDE e ao Gnome. É certo que não é tão bonitinho como o KDE. Não tem transparências, nem efeitos especiais quando se muda de área de trabalho. Mas a verdade é que vi uma verdadeira melhoria no desempenho. Verifiquei uma aceleração claramente perceptível em todas as aplicações que normalmente utilizo. Vai requerer alguma habituação, mas parece-me que vai valer a pena.

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