Este artigo descreve várias hipóteses tecnológicas para iniciar um processo de terraformação (terraforming) que transformasse Marte num planeta capaz de suster vida. Torna-se um pouco menos interessante a partir do momento em que afirmam que este processo pode levar centenas ou milhares de anos.
Uma questão que é levantada é a ética de iniciar um processo de terraformação, equiparando o processo a vandalismo cósmico. Numa primeira aproximação diria que, desde que não haja vida num planeta, a questão da ética não se põe. Se um planeta não tem qualquer forma de vida que possa ser destruida ou prejudicada pelas nossas acções, para mim é claro que temos todo o direito a alterar o planeta para que possamos viver nele ou utilizar os seus recursos naturais.
No entanto pode-se abordar a questão por outro prisma. E se o processo de terraformação destruir indícios de vida que tenha existido no passado. Nesse caso, a destruição desses indícios é equivalente à destruição de um local importante em termos arqueológicos. Aí é necessário pesar os benefícios da terraformação contra os malefícios da destruição dos vestígios arqueológicos.
New Scientist Breaking News - Greenhouse gases could breathe life into Mars
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