quarta-feira, 20 de abril de 2005

Como é que se quer chamar?

"A partir de hoje chamem-me Margarida XXXIV"

Não era muito mais giro que Bento XVI?

DN Online: O ideólogo que chegou a Papa

6 comentários:

Personalidade Bloguinho Portuga disse...

Eu não tive tempo para ler a biografia, as teses e as doutrinas. E acho que não vou perder tempo com isso porque sou agnóstico e não podia estar-me mais nas tintas para quem é o novo papa e quais são as posições da Igreja. Mas continuo a achar que seria muito mais giro se ele se chamasse Margarida XXXIV.

diariodebordo disse...

Epah... eu sou católica e acho que não podiam ter escolhido papa pior... mas enfim, opiniões são opiniões... Conservadorismo nunca fez bem a ninguém, tudo o que é demais enjoa... bjinhux*** portuga concordo ctg lol era muito mais giro se ele tivesse esse nome!! ;) **

Personalidade Bloguinho Portuga disse...

Eu sou um gajo lixado, seu sei. Até ia deixar escapar esta, mas...

Pedro, a importância para mim de um determinado evento não é necessariamente o único factor na decisão do que escrevo aqui. Basta ver a lista de texto deste blogue. Com certeza não achas que um texto dos Gato Fedorento ou um novo tipo de rodas para automóveis são coisas muito importantes para mim.

Personalidade Bloguinho Portuga disse...

Está claro que tens um espírito lutador. Eu dou valor a isso. E como tal não podia deixar de responder ao teu raciocínio.

"Quanto ao restante,registo que "a importância de uma determinada situação é um dos factores para tu meditares/escreveres sobre a mesma""

A importância é, de facto, um dos factores. Mas não é o único. O que é que isso quer dizer? Quer dizer que é possível classificar os temas numa matriz em que a importância e outros factores levam à decisão sobre se hei-de ou não escrever sobre eles. Ao classificar o tema, a importância pode ter valor zero. Por exemplo, o texto dos Gato Fedorento tem importância 0 mas tem de divertido e criatividade nota máxima. Foi por isso que o reproduzi neste blogue.

"Por outro lado, nunca referiste no teu bolg a importância da incidência do principio da especialidade no processo de extradição de arguido português detido no estrangeiro.
Neste caso, é verdade, NUNCA DESTE IMPORTÂNCIA AO TEMA - faltou-te esse factor para escreveres sobre o mesmo."

Neste caso apresentas um raciocínio irrepreensível... mas assente em fundamentos errados. Logo a conclusão está errada. A razão pela qual eu não falei na "incidência do principio da especialidade no processo de extradição de arguido português detido no estrangeiro" não foi por não lhe dar importância. Foi sim por ser uma temática que desconheço em absoluto e como tal me ser absolutamente impossível elaborar uma opinião sobre ele. Aliás, nunca me ocorreu sequer fazê-lo. A maneira como expões o argumento leva a crer que eu alguma vez considerei falar dessa perspectiva do assunto e que desisti por não a achar importante. Ora isso é absolutamente falso. É a mesma coisa que afirmar que a razão pela qual tu não falas no teu blogue dos problemas da resistência aerodinâmica na concepção de foguetões para cargas até 500 kgs ser a pouca importância que dás ao assunto. A verdade é que não falas desse assunto porque o desconheces em absoluto e nem te passas pela cabeça falar dele.

Portanto, a importância PODE ser importante para escrever sobre algo. Mas também pode ser inexistente e eu escrever sobre o assunto porque o acho apenas interessante. Uma coisa não implica a outra. Aliás, como dizia uma personagem qualquer de uma telenovela brasileira que passou há alguns anos atrás, "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".

Personalidade Bloguinho Portuga disse...

Oh Pedro, essa tua argumentação pode funcionar em tribunal mas aquii não funciona.


"Para minha "importância 0" é inexistência de importância.
Ora, se focas um tema no teu blog, sabendo que os temas que tocas são em número reduzido", é porque tem importância."

FALSO, FALSO, FALSO. Erro crasso de raciocínio. Primeiro porque parte de pressupostos errados, ou seja, o facto de o número de temas que toco ser reduzido não te permite tirar qualquer conclusão. Eu não tenho um tempo pré-determinado para escrever no blogue, escrevo quando tenho oportunidade, quando me apetece ou quando tenho inspiração. Como tal não tenho de escolher, por ordem de importância, quais os temas que quero abordar. Aliás, tenho temas muito mais importantes na gaveta que ainda não coloquei no blogue precisamente por lhes dar muita importância e querer fazer um trabalho de pesquisa a sério. No caso desta entrada que nos encontramos a discutir neste momento, bastou-me uma ideia simples, que achei divertida, e meia-dúzia de palavras. Portanto, como vês, a importância inexistente desta entrada permitiu-me escrevê-la no blogue antes de outras muito mais importantes.

"Logo, quando referes:(...)
assentas em pressuposts falsos.

Na verdade, já ouvi falar na resistência aerodinâmica, NUNCA DEI IMPORTÂNCIA AO ASSUNTO; aliás, penso que nunca darei..."

Ai não assento, não. Eu não disse que nunca tinha ouvido falar no assunto, disse que não percebias nada do assunto e desafio-te a provar que estou enganado. É claro que esta prova tinha de ser instantânea, não vale estares os próximos 3 meses a ler sobre o assunto. Portanto, o meu raciocínio está correctíssimo e não parti de pressupostos errados.

"Outro erro crasso da tua parte: importância inexistente, é falta de importância.... mete isso na tua cabeça!"

Não preciso de meter nada na minha cabeça, isso é perfeitamete lógico e nunca disse o contrário.

"Se falas sobre um assunto no teu blog, é porque deste importância ao mesmo! "

Já provei o contrário.

"Não podes dizer o contrário, nem recorrendo a matrizes nem a linhas imaginárias.... isso é fantasiar."

Não há qualquer fantasia, excepto na tua argumentação. Pareces querer traduzir tudo em termos de importância. Mais grave ainda, pareces querer redefinir a lingua portuguesa para servir a tua argumentação. Se é divertido, é porque é importante, se é interessante, é importante, se dá comichão, é importante, se é amarelo, é importante. Nenhum destes conceitos está subordinado ao conceito de importância, mete isso nessa tua cabeça dura.

"E depois quando conclui: "não é importante mas interessante: Pois, pois... mas "interessante" é uma forma soft de dizer que se dá importância ao assunto.
Ou não é?!?!?!"

Não, não é. Interessante é o que se diz de uma mulher que não é bonita. De onde é que inferes o nível de importância? Estou mesmo a ver uma conversa contigo:

- Então o que é que achaste da pôr-nome-de-mulher-aqui?
- Bem, não sei, é interessante.
- Ah ha! Então queres dizer que é importante!!!
- Importante? Importante como? Só falei com ela um quarto de hora, como é que pode ser importante?
- Ora, ora, toda a gente sabe. "Interessante" é só uma maneira soft de dizer "importante".
- Mas tu estás bom da cabeça, Pedro?

Personalidade Bloguinho Portuga disse...

Ah, bom, se dizes que tens razão então deve ser verdade.

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