segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Vá-se lá a perceber a Evolução

O meu fllho dormiu muito mal de sábado para domingo. Fomos ver o maldito Sporting - Benfica e o miúdo, que costuma ir para a cama o mais tardar às 21h00, só conseguiu adormecer já em casa e na caminha dele e depois das 23h30. Por isso devia estar muito excitado e a partir da 1h30 começou a chorar por ter o nariz tapado e o resto da noite foi horrível. A minha mulher decidiu em boa hora dar-lhe um biberão lá para as 3 da manhã. Durante este período estive na cama a pensar na entrada que escrevo agora. É um problema relacionado com a evolução. Ora bem, eu percebo perfeitamente que o acto de chorar dos bebés faz perfeito sentido em termos da evolução da espécie. Como o povo diz, "Quem não chora não mama", e para chamar a atenção e garantir que lhes dão o que lhes faz falta, os bebés precisam de chorar bem alto. Mas o que eu não percebo é por que carga de água têm os miúdos (também acontece com os adultos) de ficar com o nariz cheio de ranho quando desatam a chorar! É que depois entram num ciclo vicioso. Como têm o nariz tapado, choram. Quanto mais choram mais tapado fica o nariz. E depois não saiem disto. E para ajudar não gostam que se lhes faça nada para ajudar com o nariz tapado. Não gostam que lhes metam soro no nariz, têm pavor de ser aspirados e os aerossóis chateiam-nos. E agora pergunto eu: que raio de propósito sombrio servirá esta fantástica associação choro-produção de ranho e como é que se enquadra no processo evolutivo? Aposto que os criacionistas vão aproveitar este argumento para demonstrar que a Evolução não existe.

Sem comentários:

Seguidores