terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

E agora, queimamos nós umas embaixadas?

Agora que alguns jornais muçulmanos decidiram começar a publicar caricaturas provocatórias e com insinuações de que o Holocausto nunca existiu, certamente para nos mostrarem que é muito chato quando gozam connosco, levanta-se-me uma dúvida. Será que devemos começar a queimar embaixadas de países muçulmanos? É que se não o fizermos parece-me um pouco injusto. Afinal eles atacaram embaixadas de países ocidentais como represália pelas caricaturas de Maomé. Agora que começaram eles próprios a fazer caricaturas parece-me equilibrado que o mundo ocidental responda da mesma forma. Ou melhor, parecer-me-ia se eu fosse um fanático religioso e se me falhassem os conceitos de democracia e liberdade de expressão.

É pena que todo este incidente sirva apenas para demonstrar que existe uma desconfortável fatia de muçulmanos que se deixa manipular e empurrar para um fanatismno inútil nos dias de hoje e prejudicial a um futuro civilizado. Quer-me parecer que a esses mesmos muçulmanos passará despercebido o facto de que por muitas caricaturas que façam e por mais ofensivas que sejam, dificilmente verão tristes cenas que protagonizaram repetir-se junto às embaixadas dos seus países.

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