terça-feira, 8 de novembro de 2005

Passeios espaciais



A New Scientist costuma ter uns artigos porreiros e encontrei este sobre um passeio espacial que está planeado para hoje às 14h30. Têm de fazer várias reparações e uma das que vão fazer é a remoção de uma sonda de flutuação potencial (Floating Potential Probe, era o que lá dizia, não me perguntem o que isso é) que já não funciona e está a ficar solta. Eles vão simplemesmente soltá-la e atirá-la na direcção da Terra. Dizem que daqui a 100 dias deve entrar na atmosfera, queimando-se completamente.

Ao ler isto surgem-me várias dúvidas. Por exemplo, qual é o tamanho máximo de um objecto para garantir que é completamente consumido na entrada na atmosfera? Depende certamente do material. Por exemplo, se estivermos a falar de diamante industrial, qual é o tamanho máximo que pode ter para termos a certeza de que se desintegra completamente e não acerta na cabeça de ninguém?

Outra dúvida: na entrada na atmosfera, as coisas entram em combustão devido ao atrito do objecto com a atmosfera, resultante das enormes velocidades a que estas entradas são feitas. Mas não é possível chegar à atmosfera a uma menor velocidade? Se o objecto estiver em órbita geo-estacionária e descesse de forma controlada não seria possível manter uma velocidade suficientemente reduzida para evitar todo aquele fogo-de-artifício? Possivelmente isso não é possível porque a energia necessária para controlar essa descida deve ser astronómica. Tenho de perguntar isto a alguém.

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