Já por várias vezes que tentei entrar na linguagem de programação Java. Tentar perceber os fundamentos, os conceitos e o modo de programar em Java tem-se mostrado uma tarefa algo complicada para mim. O Universo Java, que abrange muito mais que a simples programação, lembra-me de alguma forma a experiência que se tem com a comida indiana. Quando se leva uma garfada à boca, parece que um batalhão de formigas iniciou uma caminhada dessincronizada pela nossa língua. Tentar perceber todos os ingredientes utilizados é uma tarefa confusa, com cada pequeno sabor a chamar-nos a atenção de forma aleatória e desviando-a dos outros, para logo depois se voltar a esconder por detrás da multidão. Olhando para o Universo Java sinto exactamente a mesma coisa. Há tantos conceitos, tantas novas ideias, tantos projectos a despontar em simultâneo, que uma pessoa tem tendência a tentar abarcar tudo de uma só vez e acaba por ficar apenas com uma certa frustação. Mas uma ideia clara me fica quando observo de longe, quer o Universo Java, quer o Universo Open Source. Ao contrário do mundo Microsoft que convida as pessoas a aderirem à Corporação, a filosofia Java e Open Source é uma concretização webiana de um slogan activista já muito batido mas pouco levado à prática:
Power to the People!
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