This blog's purpose is to help me consolidate my thoughts about science, politics and social issues, whatever. Past entries all in Portuguese, current ones either in English or Portuguese. Depends on context.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Um abraço para o Cláudio Ramos
Vi a entrevista do Cláudio Ramos e fiquei impressionado com a vida do rapaz que não foi fácil até chegar onde chegou. Não há dúvida de que a idade lhe fez bem e que já não é irritante como era. Também aposto que assumir a homossexualidade o deve ter aliviado bastante. Não me parece que algo que era um dado assumido por toda a gente, sobretudo no situação de considerável abertura face à homossexuaidade que se vive actualmente, o venha a prejudicar profissionalmente. Se há uns anos escrevi sobre quão insuportável o Cláudio era, possivelmente uma estratégia para se afirmar, desta vez escrevo para lhe desejar boa sorte, também merece.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Cocktail Engenho
Inventei um novo cocktail. Chama-se Engenho porque a necessidade é mãe do engenho e fiz com o que havia cá em casa.
Ingredientes
- Sumo de meia lima
- Vidrado de lima
- 3 cubos de gelo- 1,5 medidas de jeropiga
- 1,5 medidas de vinho do Porto
- Agua tónica a gosto
- 1,5 medidas de vinho do Porto
- Agua tónica a gosto
Método
- Esfregar o bordo do copo com vidrado de lima
- Juntar num shaker a lima, a jeropiga e o Porto
- Agitar à bruta e coar para um copo
- Juntar o vidrado e água tónica a gosto
Bem bom!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
O João Quadros é uma besta
Ontem aconteceu uma coisa engraçada no Twitter. Há uns tempos encontrei a conta do João Quadros no Twitter e decidi seguí-lo. Sou fã do Tubo de Ensaio e achei que a conta do Twitter podia ter potencial. Havia algumas coisas com piada, outras neutras e outras completamente boçais e gratuitas. Por exemplo, o pessoal da Assembleia da República é todo varrido a vaca e cabrão. Já tinha tido algumas interacções com ele, mas tudo muito curto. Ontem mandei uma piada completamente inofensiva e o gajo começa a espingardar. A cada resposta ia subindo o tom e às tantas estava a oferecer-me porrada e a fazer comentários sobre a minha mãe. Ou seja, é um gajo completamente hipócrita que por um lado defende que não existem limites para o humor, coisa em que concordamos, mas que por outro lado quando lhe dizem alguma coisa de que não gosta quer logo partir para a porrada.
Também me parece que existe alguma confusão nesta conversa dos limites do humor. O gajo comporta-se como se o facto de escrever textos humorísticos lhe permitisse tudo. Ou seja, como se a liberdade humorística se estendesse a tudo o que ele faz, mesmo que não tenha qualquer relação com o humor. O João Quadros dá um pontapé na bengala de uma velhinha e esta estatela-se no chão, mas o João Quadros é humorista e o humor não tem limites, logo não existem limites para o João Quadros. Assim como que por hosmose.
Mas o gajo disse uma coisa engraçada. Disse que me dava um soco, esta parte sub-entendida, que eu morria de fome antes de chegar ao chão. Mais ou menos como os que o Obélix dava aos romanos. Só que mesmo quando o Obélix batia nos romanos eles aterravam no quadradinho seguinte. Mesmo com Krav Magas e wall-balls custa-me a crer que João "cara-de-agarrado" Quadros consiga fazer melhor que o Obélix. Com aquela cara tem de ter sido agarrado, certo?
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