Até hoje o bicho tem estado sempre à solta, mas passou das marcas e fechei-o da gaiola. Tão cedo não sai de lá. Já por várias vezes que o tinha avisado de que não podía cagar fora da gaiola e normalmente até se portava bem. Mas hoje encontrei umas 30 caganitas debaixo de uma mesa da cozinha e depois de tanto o avisar achei que já chegava. E dizem vocês, "Ai, oh Paulo, mas coitadinho do bicho, não vês que ele não percebe?". E então, o que é que querem que eu faça? Se o bicho não aprende não pode estar cá fora, é tão simples como isso. Imaginem que eu tinha um tigre de Bengala e deixava-o andar à solta pela casa. A primeira visita que ele comesse, pronto, dava-se um desconto, podía ter sido acidente. Da segunda vez, enfim, estaría na brincadeira, ter-se-á entusiasmado. Mas à terceira tinha mesmo de ir para a gaiola. É porque depois dá imenso trabalho convencer a polícia de que o bicho não fez por mal, que foi só na brincadeira. Depois as pessoas começam a não querer aparecer cá por casa. É só chatices.
2 comentários:
Bem.... comparar um porquinho da india com um tigre de Bengala.... é que um está em vias de extinção e o outro....
Oh válhamedeus. Estás-te a focar no acessório em vez de olhar para o essencial
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