Gostei da entrevista da Luís Figo no Público. Claro e sem meias tintas. E estou como ele. Gerações sucessivas de políticos têm afundado este país, porventura até ao ponto do não-retorno.
Típica é a reacção dos necrófagos que povoam a caixa de comentários daquele jornal. A maioria apresenta-se muito escandalizada pelas palavras do ex-jogador, mas penso que isso não espelha mais que a corriqueira inveja do portuguesinho. No caso do Figo parece-me que a equação é bastante simples: tornou-se um jogador de excepção, o que o colocou nos maiores clubes mundiais e lhe deu contratos milionários com esses clubes e com grandes empresas que queriam associar a sua imagem à de Figo e estavam dispostas a pagar por isso. E pagaram. E ele recebeu, investiu e fez mais dinheiro. Nalguns casos ganhou, noutros seguramente terá perdido. Qual é o problema? Ninguém se preocupa com o dinheiro que ele perdeu mas todos se sentem muito ofendidos com o que ele ganhou. A inveja é uma coisa muito feia.
http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1525463
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