quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ainda o caso Névoa vs Sá Fernandes vs sentido mínimo de Justiça

Ocorreu-me ao ler a minha primeira entrada relativa ao Caso Névoa o que aconteceria se José Sá Fernandes tem aceite os 200 K que Névoa lhe ofereceu. Ocorrem-me pelo menos duas hipóteses:
1. A tentativa de corrupção era descoberta.

Neste cenário será que José Sá Fernandes podia ser acusado de corrupção passiva? Afinal, seguindo a mesma argumentação que ilibou Névoa, se o Zé não podia beneficiar o Névoa e o primeiro não pode ser condenado por tentativa de corrupção, seguramente que o segundo não podia ser condenado por aceitar ser corrompido. A lógica assim o obrigaria. Se a lógica mandasse alguma coisa, está bom de ver.

2. Sá Fernandes nada fazia porque nada podia fazer

Será que o Névoa iria acusar o Sá Fernandes de fraude? Será que os tribunais lhe dariam razão? Afinal Sá Fernandes teria aceite dinheiro para prestar um serviço para o qual não teria competência. Será que neste cenário Sá Fernandes podia alegar que pensava honestamente que podia ajudar o corruptor incompetente e, como tal era ele próprio um corrompido incompetente? Enfim, que não seria fraude uma vez que não sabia originalmente que não podia ser corrompido naquela instância específica? Será que o tribunal o condenaria apenas a devolver o dinheiro ou nem isso e o Zé podia ficar com o dinheiro para montar a próxima campanha autárquica?

Bandas sonoras no YouTube


Eh pá, é fantástico. Com a funcionalidade de criar listas para reprodução e a variedade de bandas sonoras que existe no YouTube é possível passar um dia inteiro a ouvir músicas de bandas sonoras. Particularmente boa para criar aquele ambiente de isolamento necessário para trabalhar é a da série Battlestar Galactica (BSG). Não a original mas o remake. Esta nova versão fica a anos luz da primeira, o que é evidente a todos os níveis: qualidade dos actores, qualidade da banda sonora, construção das personagens, qualidade do enredo de fundo e, sobretudo, a qualidade dos argumentos. Já nem falo na qualidade dos efeitos especiais e da qualidade da fotografia porque essa comparação não é justa tendo em conta que a produção da primeira série foi iniciada em 1978 (incrível, ainda nem aos anos 80 tínhamos chegado) e a segunda série é de 2004.

Será que daqui a 20 anos vou olhar para a BSG de 2004 como um exercício simplório de ficção científica? A verdade é que já li livros deste género dos anos 60 que ainda hoje mantêm a actualidade. Também é verdade que esse exercício de datação é muito mais fácil num filme do que num livro.

sábado, 9 de abril de 2011

O filtro rosa



Gosto de um homem que insiste na sua versão até ao último fôlego. Sócrates é assim. Afinal a coisa estava a correr tão bem, até íamos ter o "nosso" PEC 4 de que tanto gostávamos e que pensámos com tanto cuidado, quando vêm os maus da Oposição e deitam abaixo o nosso menino. Porque o PEC 4 seguramente que ia conseguir aquilo que os outros 3 não haviam conseguido: acalmar os mercados.

Não há ninguém que tire o filtro rosa dos olhos do homem?

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